A segunda metade do século
XVIII
A arte barroca
Foi a produção artística em Minas Gerais
nas cidades auríferas, no chamado século do ouro. Estas cidades eram ricas e
possuíam uma intensa vida cultural e artística em pleno desenvolvimento.
O principal representante do barroco
mineiro foi o escultor e arquiteto conhecido como Aleijadinho. Suas obras, de
forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais
materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras
de Aleijadinho: Os Doze Profetas e “Os Passos” da paixão, na Igreja de Bom
Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo(MG).
Outros artistas importantes do barroco
brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel de Costa Ataíde e o escultor carioca
Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração das
Igrejas em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem
Terceira de São Francisco.
A música barroca
A música barroca é o estilo musical
relacionado com a época cultural homônima na Europa, que vai desde o surgimento
da ópera no século XVII até 1750.
Trata-se de uma das épocas musicais de
maior extensão, fecunda, revolucionária e importante da música ocidental, e provavelmente
também a mais fluente.
As características mais importantes
são o uso do baixo contínuo, do contraponto e da harmonia tonal, em oposição
aos modos gregorianos até então vigente. Na realidade, trata-se do
aproveitamento de apenas dois modos: o modo maior e o modo menor.
A pintura barroca
A pintura barroca é uma
pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas
paisagens, nas naturezas mortas e nas cenas populares.
Por outro lado, a expansão e o
fortalecimento do protestantismo fizeram com que os católicos utilizassem a
pintura como um instrumento de divulgação da sua doutrina. É uma tentativa de
suscitar no observador o sentimento de inesgotabilidade e infinidade de
representação, uma tendência que domina toda a arte barroca.
Fatos históricos ocorridos no século XVIII
A modernização ocorrida no Brasil, com a
chegada da família real portuguesa, em 1808, e a Independência do Brasil em
1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como
características principais do romantismo, podemos citar: individualismo,
nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, a idealização da
mulher.
Houve a guerra dos emboabas, a Intendência
das Minas e a criação das Casas de Fundição.
Costumes familiares
Não existia nenhuma
intimidade, as pessoas viviam misturadas umas com as outras, senhores e
criados, crianças e adultos, em casas abertas e até as indiscrições de
visitantes.
Foi a partir do século XVIII, que a
família começou a desenvolver o sentimento de individualidade e intimidade.
A família dos tempos modernos
tornou-se uma sociedade fechada onde seus membros gostam de permanecer
reunidos.
As pessoas começaram a se defender
contra uma sociedade cujo o convívio constante até então havia sido a fonte de
educação, da reputação e da fortuna.
Educação no Brasil até o século XVIII
A história da educação no Brasil iniciou-se com
a chegada dos padres jesuítas em 1549, que visando à propagação da fé,
lançaram as bases de um vasto sistema educacional, que se desenvolveu
progressivamente com a expansão territorial da colônia. Logo se instalaram nas
aldeias indígenas e, por dois séculos, foram os principais educadores do
Brasil.
Nas escolas elementares, os índios
aprendiam a ler, escrever, contar e a falar o português. Nelas também eram
instruídos os filhos dos colonos. A cultura dos nativos foi, pouco a pouco,
substituída pelas ideias dos jesuítas. Desse ponto de vista, os missionários
atuaram como elementos desintegradores das culturas não-europeias.
Na família patriarcal, a única força
que se opunha à ação educadora dos jesuítas era a dos senhores de engenho, cuja
autoridade se exercia não somente sobre os escravos como sobre suas esposas e
filhos. Esse estado de submissão facilitava o trabalho dos jesuítas que também
procurava submetê-los à autoridade da igreja. A família patriarcal seguia,
assim, as tradições portuguesas.
Os jesuítas procuravam transmitir aos
discípulos o gosto pelas atividades literárias e acadêmicas. A falta de
interesse pelas atividades técnicas e científicas marcou a educação colonial,
por sua vez moldada pela metrópole. Principiando pelas escolas de literatura e
escrita, apresentavam o sistema educacional jesuíta em sua forma mais completa,
por excelência, de formação dos líderes religiosos.
Os jesuítas foram os únicos
responsáveis pela educação brasileira durante um período de 210 anos, quando
depois de muitas queixas sobre o ensino oferecido pelos jesuítas, foram
expulsos pelo Marquês de Pombal, então, o Ministro de D. José I que levou à
paralisação dos colégios, missões, seminários menores e escolas elementares. A
educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num
processo já implantado e consolidado como modelo educacional.
Hábitos de lazer e de consumos no
século XVIII
O Reino Unido foi, com efeito, o
primeiro país onde foram levantadas em grande escala as questões ligadas à
organização do trabalho e dos lazeres e à urbanização sem precedentes que a
revolução industrial produziu.
Naquele cenário, observa-se a gestação
de novos estilos de sociabilidade, relacionados a uma nova conformação do
espaço urbano, ao fortalecimento e à diversificação de um mercado consumidor,
que também impactam as práticas de entretenimento, à valorização do acúmulo e
da exibição de riquezas, da busca de instrução e conhecimento.
Soares lembra que John Plumb, um dos
primeiros historiadores a se preocupar com os momentos de diversão, percebe que
o lazer tornou-se uma indústria entre 1750 e 1760, estabelecendo uma “relação direta
entre a Revolução Industrial e o processo de expansão do consumo (aqui incluído
o consumo relacionado ao lazer, à arte, à cultura e aos esportes), ambos
aspectos fundamentais para a emergência de uma sociedade
capitalista-industrial.” Assim, o processo de transição de manufatura para uma
indústria cada vez mais mecanizada e pesada não só tem relação com as mudanças
econômicas, como também forja novos hábitos culturais.
O século XVIII inglês foi marcado
pela convivência, não necessariamente tranquila.
Vivianne, Isis, Guilherme B.,
Rafaella
Turma :801
OK! ;)
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