quarta-feira, 7 de novembro de 2012


A segunda metade do século XVIII

      A arte barroca

      Foi a produção artística em Minas Gerais nas cidades auríferas, no chamado século do ouro. Estas cidades eram ricas e possuíam uma intensa vida cultural e artística em pleno desenvolvimento.

       O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto conhecido como Aleijadinho. Suas obras, de forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de Aleijadinho: Os Doze Profetas e “Os Passos” da paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo(MG).


 
         Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel de Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração das Igrejas em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco.
 

 

 
     A música barroca

         A música barroca é o estilo musical relacionado com a época cultural homônima na Europa, que vai desde o surgimento da ópera no século XVII  até 1750.

         Trata-se de uma das épocas musicais de maior extensão, fecunda, revolucionária e importante da música ocidental, e provavelmente também a mais fluente.

          As características mais importantes são o uso do baixo contínuo, do contraponto e da harmonia tonal, em oposição aos modos gregorianos até então vigente. Na realidade, trata-se do aproveitamento de apenas dois modos: o modo maior e o modo menor.

 

A pintura barroca

A pintura barroca é uma pintura realista, concentrada nos retratos no interior das casas, nas paisagens, nas naturezas mortas e nas cenas populares.

      Por outro lado, a expansão e o fortalecimento do protestantismo fizeram com que os católicos utilizassem a pintura como um instrumento de divulgação da sua doutrina. É uma tentativa de suscitar no observador o sentimento de inesgotabilidade e infinidade de representação, uma tendência que domina toda a arte barroca.

 
Fatos históricos ocorridos no século XVIII

     A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa, em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como características principais do romantismo, podemos citar: individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, a idealização da mulher.

      Houve a guerra dos emboabas, a Intendência das Minas e a criação das Casas de Fundição.


Costumes familiares

Não existia nenhuma intimidade, as pessoas viviam misturadas umas com as outras, senhores e criados, crianças e adultos, em casas abertas e até as indiscrições de visitantes.

         Foi a partir do século XVIII, que a família começou a desenvolver o sentimento de individualidade e intimidade.

         A família dos tempos modernos tornou-se uma sociedade fechada onde seus membros gostam de permanecer reunidos.

         As pessoas começaram a se defender contra uma sociedade cujo o convívio constante até então havia sido a fonte de educação, da reputação e da fortuna.

       Educação no Brasil até o século XVIII

 A história da educação no Brasil iniciou-se com a chegada dos padres jesuítas em 1549, que visando  à propagação da fé, lançaram as bases de um vasto sistema educacional, que se desenvolveu progressivamente com a expansão territorial da colônia. Logo se instalaram nas aldeias indígenas e, por dois séculos, foram os principais educadores do Brasil.

        Nas escolas elementares, os índios aprendiam a ler, escrever, contar e a falar o português. Nelas também eram instruídos os filhos dos colonos. A cultura dos nativos foi, pouco a pouco, substituída pelas ideias dos jesuítas. Desse ponto de vista, os missionários atuaram como elementos desintegradores das culturas não-europeias.

        Na família patriarcal, a única força que se opunha à ação educadora dos jesuítas era a dos senhores de engenho, cuja autoridade se exercia não somente sobre os escravos como sobre suas esposas e filhos. Esse estado de submissão facilitava o trabalho dos jesuítas que também procurava submetê-los à autoridade da igreja. A família patriarcal seguia, assim, as tradições portuguesas.

          Os jesuítas procuravam transmitir aos discípulos o gosto pelas atividades literárias e acadêmicas. A falta de interesse pelas atividades técnicas e científicas marcou a educação colonial, por sua vez moldada pela metrópole. Principiando pelas escolas de literatura e escrita, apresentavam o sistema educacional jesuíta em sua forma mais completa, por excelência, de formação dos líderes religiosos.

           Os jesuítas foram os únicos responsáveis pela educação brasileira durante um período de 210 anos, quando depois de muitas queixas sobre o ensino oferecido pelos jesuítas, foram expulsos pelo Marquês de Pombal, então, o Ministro de D. José I que levou à paralisação dos colégios, missões, seminários menores e escolas elementares. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional.



 Hábitos de lazer e de consumos no século XVIII

       O Reino Unido foi, com efeito, o primeiro país onde foram levantadas em grande escala as questões ligadas à organização do trabalho e dos lazeres e à urbanização sem precedentes que a revolução industrial produziu.

        Naquele cenário, observa-se a gestação de novos estilos de sociabilidade, relacionados a uma nova conformação do espaço urbano, ao fortalecimento e à diversificação de um mercado consumidor, que também impactam as práticas de entretenimento, à valorização do acúmulo e da exibição de riquezas, da busca de instrução e conhecimento.

           Soares lembra que John Plumb, um dos primeiros historiadores a se preocupar com os momentos de diversão, percebe que o lazer tornou-se uma indústria entre 1750 e 1760, estabelecendo uma “relação direta entre a Revolução Industrial e o processo de expansão do consumo (aqui incluído o consumo relacionado ao lazer, à arte, à cultura e aos esportes), ambos aspectos fundamentais para a emergência de uma sociedade capitalista-industrial.” Assim, o processo de transição de manufatura para uma indústria cada vez mais mecanizada e pesada não só tem relação com as mudanças econômicas, como também forja novos hábitos culturais.

            O século XVIII inglês foi marcado pela convivência, não necessariamente tranquila.

Vivianne, Isis, Guilherme B., Rafaella

Turma :801

 

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